Buritis: Sem um mediador, Projeto de Lei mobiliza servidores municipais
Servidores municipais de Buritis estão se mobilizando para a compreensão de um projeto de Lei do executivo municipal enviado para a Câmara de Vereadores. Ainda sem o papel na mão, vários servidores, constituídos principalmente por professores, questionaram o teor da lei que, basicamente, mantém congelado os salários e suspensa as gratificações da classe. No grupo oficial do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Buritis foi grande a interação entre os sindicalizados depois que foram informados da leitura desse projeto de Lei na Casa dos Onze.
Pela fala da presidência da agremiação percebemos que não há muito o que se fazer. Sem o apoio dos vereadores (que não querem se indispor com o Prefeito e muito menos com o MP) a perspectiva de alteração no texto desse projeto que favoreça o interesse dos servidores da educação é semelhante ao número no Boletim de casos suspeitos de covid no município no Dia da Mulher.
Agora sem nenhum representante de seu contexto na Casa, os servidores entram na briga combalidos, pois não há muita esperança de melhorias em seus proventos para esse ano, uma vez que o projeto do Soberano tem a simpatia da Casa e a orientação do MP. Também chamar a atenção pública para uma luta por salários ou reativação das gratificações nesse período de pandemia pode ser até constrangedor, embora para a classe política se sabe que não houveram muitas perdas econômicas, dizem que sequer das diárias. Nesse momento atípico para todos, é importante que surja um líder, uma figura que encorpe a ansiedade desses servidores, que dialogue e concretize suas esperanças em fatos. (Que não seja o anticristo, visse).
Que falta faz um mediador de nossa causa, alguém que apresente e conclua o meio termo entre lá e cá, entre funcionalismo e gestão, papel que durante quase uma década foi executado por Marcelo Mendes e Valdeir Gonçalves, primeiro como líderes do SINDSEMB, depois como vereadores, quando foram um esteio juto à presidência do Sindicato. Atualmente, a situação não é muito favorável, e Marcelo, depois de ser rejeitado por sua classe, foi acolhido pelo Soberano. Portanto, não resta muita coisa a se fazer, senão acatar o que for estipulado e esperar ou... a panda mia.
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