Secretário Adriano tira o bigode e vira vereador de novo
E a cadeira da Secretaria de obras de Buritis está vaga. Mais uma vez de novo. Abandonou-a o terceiro ungido do Soberano da Terra da Palmeira, Roni Irmãozinho e assim a média está sendo de um secretário novo a cada ano novo que se inicia. A galeria das figuras que comandaram a SEMOSP na gestão Roni coleciona agora os nomes de Paulo Silva, Luiz Adame e Adriano Almeida.
Indo para a Obras, Adriano mudou o visu deixando brotar algo semelhante à barba e bigode, calçou botas e botinas, vestiu a camisa e sumiu. Cumprida sua cota de participação, o Adriano voltou, tirou bigode e a barba, pegou o cavalinho da chuva e voltou para a Casa dos Onze, de onde nunca deveria ter saído (já que não foi até o fim, pois o fim só termina quando acaba e por isso não colherá os loureis sagrados do triunfo). Coloca mais um prato na mesa, pois vem aí mais um para o sacrifício até que chegue o desejado das nações.
A troca de cadeiras está igual a lançamento de carro: todo ano um modelo novo. Na SEMOSP, a coisa vai desse jeito. Ora atendendo a esse grupo, ora atendendo a essa demanda... e os nomes vão saltitando. Mas por trás dessa dança de cadeiras o que define mesmo o ritmo dessas sucessões é o ruído místico das águas borbulhando, arrastando pontes e bueiros e determinando o rebolado dos motociclistas e motoristas em nossas estradas. A chuva, ela é quem planta e colhe nossos secretários de estação. Plantou, venceu, colheu. Aguardamos muda nova. Já há rumores de que o cotado para substituir Adriano será um membro da Casa dos Onze. Se for verdadeiro, será mais um para o sacrifício temporão.
Indo para a Obras, Adriano mudou o visu deixando brotar algo semelhante à barba e bigode, calçou botas e botinas, vestiu a camisa e sumiu. Cumprida sua cota de participação, o Adriano voltou, tirou bigode e a barba, pegou o cavalinho da chuva e voltou para a Casa dos Onze, de onde nunca deveria ter saído (já que não foi até o fim, pois o fim só termina quando acaba e por isso não colherá os loureis sagrados do triunfo). Coloca mais um prato na mesa, pois vem aí mais um para o sacrifício até que chegue o desejado das nações.
A troca de cadeiras está igual a lançamento de carro: todo ano um modelo novo. Na SEMOSP, a coisa vai desse jeito. Ora atendendo a esse grupo, ora atendendo a essa demanda... e os nomes vão saltitando. Mas por trás dessa dança de cadeiras o que define mesmo o ritmo dessas sucessões é o ruído místico das águas borbulhando, arrastando pontes e bueiros e determinando o rebolado dos motociclistas e motoristas em nossas estradas. A chuva, ela é quem planta e colhe nossos secretários de estação. Plantou, venceu, colheu. Aguardamos muda nova. Já há rumores de que o cotado para substituir Adriano será um membro da Casa dos Onze. Se for verdadeiro, será mais um para o sacrifício temporão.
Agora os olhos perspicazes estarão sobre a estratégia política do nobre e sobre como ele construirá sua caminhada política de agora para frente com relação a atual gestão municipal, uma vez que Roni Irmãozinho minou seu discurso contundente-não-alinhado ao seu governo quando o nomeou seu secretário. Portanto, atacar a atual gestão seria incoerência, mesmo que alguns defendam que ele deve voltar a ser o vereador que era antes, mantendo a postura política que o elegeu e reelegeu. Porém isso seria assustar qualquer futuro aliado. Talvez se mantendo neutro nem batendo, nem apanhando ou defendendo seja um caminho mais prudente, mas aí pode cair na triste situação de se tornar insípido, o que é pior.
Logo, o vereador Adriano pode se preparar para uma chuva de questionamentos e desconfianças. Pelo menos uma coisa positiva ele pode tirar disso: o que é de fato administrar uma secretaria municipal e, agora como vereador, maneirar na cobrança em cima dos secretários do município, já que ele sentiu na pele isso.
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