Pastor Silas Queiroz sobre as flechas do valente
No início da tarde desse domingo, enquanto ministrava no CAPED da AD buritisense, o pastor Silas Queiroz (AD/Ji-paraná) aproveitou o ensejo e espalhou uma luz interpretativa para o texto de Salmos 127 e versículo 04, e algo que até aquele momento estivera escondido de nossos olhos do entendimento foi revelado. A dracma perdida foi encontrada.
Se você não leu o texto é só me perguntar o que o texto diz.
- O que o texto diz?
O texto em questão diz: "Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade" (ARC). No último dia do CAPED, na última hora das palestras eis que a arca do conhecimento é aberta e, no capricho da sabedoria, a joia da revelação é apresentada. Como ainda estamos apreciando a revelação não podemos afirmar se o que entendemos era o que o ilustre palestrante queria que entendêssemos. Ou se nos deixamos ir pela indução... mas aí tem mesmo essa verdade.
Bom, mas o que até hoje tínhamos aprendido sobre o texto era que os filhos são a força dos pais, na sociedade "de antigamente" (e bota antigamente nisso) eram a garantia de uma velhice tranquila e com segurança para seus velhos. Um tipo de INSS, de previdência. Um pai ou mãe pobres (o que a maioria da população naquela época era... e ainda é, nem) que não tivessem filhos para lhes assegurar isso, estavam fadados a uma velhice preocupante, à beira da mendicância, desprezada, ou tornar-se-iam um agregado peso para outros. Por isso, naquele tempo a quantidade de filhos era muito importante para as famílias, principalmente para os pais.
Mas aí vem o pastor Silas e páh! Foca uma luz esclarecedora sobre o arco, as flechas e o alvo. E bem assim. Nossa atenção foi conduzida pelo pastor jiparanaense para o sentido do texto e por isso deu um estalo na nossa mente aqui dentro da cabeça e as coisas ficaram organizadas assim: o homem, no vigor de sua mocidade, deve lançar mãos de todas as flechas que dispuser para atirá-las no alvo, pois a mira é certeira. Tendo mais força e firmeza para entesar o arco até o limite, suas flechas terão mais velocidade que acertarão e cravarão o alvo. Além disso, terá energia para repetir quantas vezes forem necessárias o exercício.
Já na velhice, as forças diminuem, não tendo vigor suficiente para sustentar a corda do arco esticada, somada à flacidez dos músculos, o arco mal arqueado, as flechas mal poderão ser disparadas e se perderão pelo caminho, o que poderá causar certa frustração no alvo. Porque o alvo fica nem ali à sua frente, pedindo, implorando: Vem valente de Jeová, taca a flecha! Aí ou erra o alvo ou as flechas nem disparam. Misericórdia, Senhor! Repetir o esforço é quase um suplício devido a tremedeira do esforço físico. Se você entendeu a mensagem que está por trás dos escritos, tamo junto.
Foi divertido quando a ficha começou a cair... Uns riam , outros davam um glória (acho que por estarem ainda atirando flechas certeiras), a palavra deu um ar de descontração no ambiente...
Refletindo nessa verdade até agora. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava.
Comentários
Postar um comentário