Buritis sob manto de fumaça e poeira, atchim!

Buritis amanheceu sob uma camada de fumaça e poeira nesta segunda-feira. O combinado de fumaça e poeira pôde ser visto sobre parte dos setores 04, 05 e 10 e foi se dissipando com o rompimento do dia.
          Com o início da estiagem amazônica, a umidade do ar em Buritis é região fica relativamente baixa, desencadeando uma série de alergias e outras doenças respiratórias. As crianças e idosos são os mais afetados pelas mudanças no clima e a frequência às unidades de saúde se tornam rotineiras. Xaropes, antialérgicos, espectorantes, descongestionador nasal, inalação, analgésicos são tratamentos comuns procurado pelo buritisense. Sem falar das chaleiradas de chás e caldas da vovó.
          As ocorrências de gripe, crises de asma, de bronquite, renite, sinusite, pneumonia, congestionamento nasal, irritação nos olhos e outras costumam aumentar nesta época do ano, algumas situações resultam em internações hospitalares.
          Uma das principais causas dessas moléstias são as queimadas que, embora tenham diminuído bastante na região, ainda são feitas neste período do ano pelos camponeses nas pastagens e nas derrubadas de mata e capoeira no preparo do solo para práticas agropastoris.
         Na zona urbana e seu entorno, a queima do lixo doméstico, nas carvoeiras, a queima de refugos e serragens nas madereiras e marcenaria e o uso de lenha nos fornos das olarias também cooperam para a baixa qualidade do ar para as populações de suas vizinhanças. Outro fator para o agravo das doenças das vias aéreas é  a poeira produzida pelo tráfego urbano.