Vereador Marcelo responde ao Balaio e quase surta


Semana passada estivemos no gabinete do vereador Marcelo para um interrogatório acerca das últimas ações da sua vereança. Tanto Marcelo quanto Valdeir carregam nos lombos o carimbo de vereadores da educação, apesar de sua representação ir além disso e alcançar outras tantas categorias.
          Questionamos o vereasor sobre 03 tópicos: seu desafio como vereador buritisense, projetos da sua lavra e repercussão negativa da compra da caminhonete pela Casa.
         Durante nossa confabulação, eis que entra no gabinete do nobre uma mensageira do Alviverde com uma carta e entrega ao cidadão da Reserva do Cabaçal. Quando começou a ler, o vereador começou tremer e a resmungar monossílabos incompreensíveis do tipo: "Argh", "ghrr", "pqp"... Por fim, com fumaça saindo dos ouvidos e olhos vermelhos como chamas, metaforando, teclou uma conversa com alguém no Palácio da São Lucas. Só então, a caldeira baixou a pressão. Era só uma pegadinha do Alviverde.
          Marcelo disse que um dos seus desafios como vereador nesse 2017 foi convencer a administração municipal investir mais em educação. Para 2018, ele e o vereador Valdeir conseguiram acrescer dois porcentos ao mínimo da receita que o Município deve gastar com a educação.
          Quanto aos projetos de sua autoria, podemos destacar o PL 010/2017 que se converteu na Lei 1108 e regulamenta os testes seletivos em Buritis. Essa lei foi concebida após o polêmico teste simplificado para o serviço público municipal no início de 2017 e que, devido à várias denúncias, foi alvo de uma CPI, na qual o nobre vereador atuou.
          Outro Projeto de Lei que beneficia diretamente a classe docente é o 073/2017. Este dispõe sobre a admissão de diplomas de pós strictu sensu (mestrado e doutorado). Ainda, o Projeto de Lei 077/2017, que cria o Programa Municipal de Assistência Financeira às Escolas Municipais.
          Sobre a repercussão negativa da compra da caminhonete pela Casa dos Onze, Marcelo  disse que isso é uma decisão do presidente da Casa para atender a demanda da mesma.
          "- Essa demanda é justamente ir até a população, ouvir e discutir com ela soluções e apresentar ao prefeito as necessidade das comunidades. A minha opinião sobre o papel da mídia nesse caso é que tivesse feito primeiro uma matéria investigativa, ouvido as partes e depois, com real conhecimento da situação, emitir suas publicações. A maneira como foi propagada pela mídia local deu a entender a população que a Câmara é responsável pela execução de obras. E isso não é da competência da Casa." Finalizou o parlamentar.



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