O “redondo do prefeito”, que fim tomou?
Na semana em que a Operação
Sanguessuga, da nossa destemida polícia buritisense, desbaratou os arranjos ilícitos
de um laboratório local que fraudava e defraudava os parcos recursos públicos
municipais, a equipe investigativa do Balaio foi a campo desvendar o surgimento
e sumiço do “redondo” do prefeito.
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Há muitos e muitos tempos
atrás, quando ainda não existia Facebook e nem Whatsapp, havia numa cidade, no
interior de um longínquo país um prefeito...
Bem, leitores, falamos de nossa cidade e do famoso
redondo do prefeito que badalou no iniciou do século 21.
Tudo começou com o sumiço
misterioso de um dos capacetes dos guerreiros da remota ilha de Páscoa. Após
exaustivas investigações, inquirições e requisições, nossa equipe descobriu que
fomos visitados, através do pórtico das Dez Pedras Místicas do Círculo Redondo,
pelos remotos habitantes da distante ilha. Estes, encantados com a beleza da
Terra com nome de palmeira e do seu povo valente e guerreiro, nos deixaram um
presente que, por santa ignorância, por nós foi negligenciado.
O povo, sem conhecimento, e
seguindo ordens de seu líder supremo, o prefeito, tranformou o capacete Moai no
Redondo do Prefeito. Isso mesmo, senhores! Aquele marco circular nas confluências
das av. Airton Senna e Porto Velho, era um capacete de guerreiro Moai
presenteado por aquela cultura ao povo buritisense.
Tomaram dele e deram para os buritisenses |
O fim:
Porém, como tudo nessa
dimensão é passageiro, com exceção do motorista e do cobrador, o “redondo” do
prefeito durou pouco. Com o fim da dinastia Volpi, subiu ao poder o clã Montes,
que em sua luta para erradicar os vestígios do seu antecessor, arrancou o “redondo”
daquele ingrato lugar e transformou-o em entulho.
O agente secreto colaborador,
o cão russo secreto Bethouwisky e a equipe de investigação foram mais longe
ainda. Dispostos a descobrir onde jazem os restos materiais do regalo pascalense,
traçaram as vértices dos vórtex do meridiano paralelo superior e no GPS ultradimensional
das eras e tempos, descobriram a rota dos últimos momentos do redondo
desredondado pelo “Mayor Elson”.
Logo, subindo a Vale do Paraíso,
cruzaram os sete metros da Rondônia e chegaram ao famigerado Palácio-da-cor-de-banana,
que não é mais da cor de banana, mas de abacate e leite. E então, a equipe balaieira, recebendo os autos de seu Colaborador Secreto, constatou que o capacete moai foi transformado
em entulho, foi levado até ali para aterrar e compor os alicerces do referido
palácio.
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