Renas, Renan e carapanãs, a história do Natal
Muita
conversa, poucas verdades.
No Natal, nascimento da Verdade, nem tudo que
se anunciam aos quatro ventos é de fato a verdade. Um exemplo é esse tal de
Papai Noel, redondinho, com barbas mais alvas do que a neve, que vem com reninhas
voadoras, puxando trenó na noite de Natal, que sempre está nevando e que entra
pelas chaminés pra dar presentinhos para os meninos e meninas bonzinhos. Talvez
seja por isso que muitos não ganham os tais presentes desse ancião estranho.
Uma teoria é de que são malvados todos os anos. Não sei. Todas as noites de
Natal que passei lembro que era um calorzão tropical de suar “as zureias” e as
renas deviam estar encarnadas nos carapanãs amazônicos, pernilongos buliçosos
famintos, ávidos por sugar nosso humilde sangue.
Aff!
Primeiro, que renas não voam. Têm até pavor de altura, as coitadinhas. É só dar
um pulinho meio alto que já levam a patinha ao coração, querendo dar um colapso
cardíaco de tanta vertigem na altura. Renas no Brasil... kkkkkk... façam me
rir. Único ser que lembra rena por aqui é o Renan, o renão alfa (renas,
desculpem-me o trocadilho). Neve, só lá no Sul. Em dezembro? Só se for o
dezembro de junho a agosto. Trenó que cabe presentes para todas crianças boazinhas do mundo? Esse trenó é uma furada ou quase não tem crianças do bem, nem. Trenó... uma carroça sem rodas... No Brasil.
Tem sentido.
Depois,
como um velho daria conta de entregar presentes em tudo quanto é bibocas do
planeta Terra. Arre! Pior ainda ter que entrar numa chaminé pra entregar o
presente da meninada... Isso seria até um castigo e maltratos a idosos, sujeito
às penalidades da Lei de acordo com o Estatuto do Idoso. E que chaminé caberia
um rechonchudinho barbudo? Só se for as chaminés das olarias, madeireiras,
siderúrgicas, metalúrgicas... Nem precisa dizer o que aconteceria com o pobre
velhinho caso mergulhasse numa dessa, nem... Hô! Hô! Hô! O velhinho se torrou!
Comentários
Postar um comentário