Suposta quadrilha desviou cerca de R$ 5 mi de prefeitura de Buritis,
Suposta quadrilha falsificava documentos e licitações para desviar verbas.
Segundo procurador-geral, Héverton Aguiar (esq.), quadrilha falsifica documentos e fraudava licitações (Foto: Karla Cabral/G1)
Um suposto esquema nas secretarias municipais de Obras (Semob) e de Educação, Cultura e Esporte(Semece) de Buritis (RO) desviou de cerca de R$ 5 milhões no período de 2013 a 2014. As fraudes foram descobertas na Operação Perfídia, realizada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), com o apoio da Polícia Civil do estado, que cumpriram diversos mandados na terça-feira (17) no município e também em Ariquemes (RO). Segundo as investigações, empresários, servidores e políticos locais estão envolvidos.
Os envolvidos são suspeitos de diversos crimes, entre eles falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, concussão e corrupção.De acordo com o MPRO, a suposta quadrilha falsificava documentações e licitações para beneficiar agentes públicos e empresários da cidade. "Viaturas da Semece eram constantemente reformadas, peças eram compradas, eram entregues e o mesmo veículo vivia sendo reformado e essa era a forma com que essa quadrilha encontrou para desviar o recurso público", explicou o procurador-geral de Justiça de Rondônia, Héverton Aguiar.
Na terça, três pessoas tiveram prisão preventiva decretada, que pode durar até 81 dias. São eles o empresário Jaime de Paula, o servidor público Juliano Bolsanel e o empresário Ronaldo Pires Corrêa. Houve ainda três conduções coercitivas, 14 mandados de busca e apreensão, nove ordens de suspensão de função pública, 13 proibições de acesso a órgãos públicos e quatro afastamentos de sigilo bancário nas cidades de Buritis e Ariquemes.
A operaçãoA Operação Perfídia teve início no ano passado e investiga o suposto esquema há aproximadamente 6 meses. As apurações devem ter continuidade. Segundo o MPRO, o material apreendido na terça-feira dará origem a outras fases da operação. "As pessoas serão todas ouvidas e a análise dos materiais vai nortear os investigadores para os próximos passos", disse Héverton Aguiar.
Os envolvidos são suspeitos de diversos crimes, entre eles falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, concussão e corrupção.De acordo com o MPRO, a suposta quadrilha falsificava documentações e licitações para beneficiar agentes públicos e empresários da cidade. "Viaturas da Semece eram constantemente reformadas, peças eram compradas, eram entregues e o mesmo veículo vivia sendo reformado e essa era a forma com que essa quadrilha encontrou para desviar o recurso público", explicou o procurador-geral de Justiça de Rondônia, Héverton Aguiar.
Na terça, três pessoas tiveram prisão preventiva decretada, que pode durar até 81 dias. São eles o empresário Jaime de Paula, o servidor público Juliano Bolsanel e o empresário Ronaldo Pires Corrêa. Houve ainda três conduções coercitivas, 14 mandados de busca e apreensão, nove ordens de suspensão de função pública, 13 proibições de acesso a órgãos públicos e quatro afastamentos de sigilo bancário nas cidades de Buritis e Ariquemes.
A operaçãoA Operação Perfídia teve início no ano passado e investiga o suposto esquema há aproximadamente 6 meses. As apurações devem ter continuidade. Segundo o MPRO, o material apreendido na terça-feira dará origem a outras fases da operação. "As pessoas serão todas ouvidas e a análise dos materiais vai nortear os investigadores para os próximos passos", disse Héverton Aguiar.
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