Pra noite

De repente o que quero 
é um copo com água fria 
numa choupana ao pé da mata,
um violão e alguma melodia
à luz da lua cor de prata...


Na varanda um punhado
de gente amiga proseando
do presente, futuro e passado
doce infância relembrando.

De repente o que queria 
era tão simples e modesto
ouvir no rádio à pilha 
o avanço do progresso...

Me acomodar na rede
fechar os olhos cansado
Ouvindo o grilo na parede
com seu canto trilado.



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