Caminhada Cidadã
Levantem-se cidadãos buritisenses! Hasteiem a bandeira da cidadania! Exponham as faixas!
Caminhemos! Gritem nas ruas, chamem nas avenidas! Convoquem o povo para uma caminhada de paz e clamor!
Acordem! Saiam à rua e vejam os caminhantes da cidadania.
Ouçam o som dos apitos. Uma multidão vem aí. O caminho já conhecemos. A força já temos!
Os comerciantes não saíram à rua para apoiar o movimento; preferiram ficar atrás do seus balcões apreciando o tilintar do cobre; Cobre que vem do bolso dos caminhantes da cidadania.
Os industriais não se misturaram com o povo das faixas, pois os ruídos das máquinas de suas fábricas taparam-lhes os ouvidos para que não ouvissem o chamado da cidadania.
Os líderes religiosos não se achegaram aos caminhantes. Não são desse povo. Mesmo assim as ovelhas seguiram, mas não foram para o matadouro, essa gente caminhante que sustenta as obras e templos com suas ofertas e dízimos de um salário que dia após dia vai se definhando como Candeias nos dias sem chuvas.
A polícia se acercou. Protegeu. Viu que eram pessoas de bens. Eram trabalhadores. Não necessitava de armas e nem de suas forças.
Nossa caminhada é de paz. Não anunciamos e nem queremos agressões. Nossa fala é de justiça e respeito.
Nossos filhos vão conosco. Eles constroem a cidade deles. Conosco. São filhos desses braços fortes. São fortes.
Não tomem parte conosco os covardes e os medrosos. Porque muitos quiseram e não puderam. Outros podiam e não quiseram. Não puderam escrever uma linha nessa história.
Caminhemos! Gritem nas ruas, chamem nas avenidas! Convoquem o povo para uma caminhada de paz e clamor!
Acordem! Saiam à rua e vejam os caminhantes da cidadania.
Ouçam o som dos apitos. Uma multidão vem aí. O caminho já conhecemos. A força já temos!
Os comerciantes não saíram à rua para apoiar o movimento; preferiram ficar atrás do seus balcões apreciando o tilintar do cobre; Cobre que vem do bolso dos caminhantes da cidadania.
Os industriais não se misturaram com o povo das faixas, pois os ruídos das máquinas de suas fábricas taparam-lhes os ouvidos para que não ouvissem o chamado da cidadania.
Os líderes religiosos não se achegaram aos caminhantes. Não são desse povo. Mesmo assim as ovelhas seguiram, mas não foram para o matadouro, essa gente caminhante que sustenta as obras e templos com suas ofertas e dízimos de um salário que dia após dia vai se definhando como Candeias nos dias sem chuvas.
A polícia se acercou. Protegeu. Viu que eram pessoas de bens. Eram trabalhadores. Não necessitava de armas e nem de suas forças.
Nossa caminhada é de paz. Não anunciamos e nem queremos agressões. Nossa fala é de justiça e respeito.
Nossos filhos vão conosco. Eles constroem a cidade deles. Conosco. São filhos desses braços fortes. São fortes.
Não tomem parte conosco os covardes e os medrosos. Porque muitos quiseram e não puderam. Outros podiam e não quiseram. Não puderam escrever uma linha nessa história.
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